Olá pessoal! quanto tempo heim! mas como falei no começo do mês que eu
iria voltar a postar aqui no blog vou voltar falando do tratamento
hormonal para pessoas trans, o porquê nós fazemos, os efeitos e para
que.
Como sempre começo falando de alguma experiência pessoal, vou começar contando como eu iniciei nessa vida de hormônios, não vou indicar medicamentos visto que isso só uma endocrinologista poderá fazer por você e também não quero ser responsável por nenhum efeito colateral indesejado para algum leitor ou leitora, vamos lá?!
Primeiramente, precisamos entender o que é disforia de gênero, é uma condição caracterizada pelo desconforto persistente com características sexuais ou marcas de gênero que remetam ao gênero atribuído ao nascer e muitas vezes essa insatisfação começa bem cedo, ainda na infância e é aí que o hormônio entra, para ajudar a pessoa trans a ficar mais confortável no corpo dela. O hormônio no caso das mulheres trans serve para redistribuir gorduras, fazendo as gorduras ficarem em locais tipicamente femininos como quadril por exemplo, desenvolvimento de mamas, suavização da pele e o afinamento de pêlos, atribuído a um bloqueador de testosterona para fazer os níveis de testosterona caírem e o de estrogêno aumentarem, fazendo assim os níveis hormonais da mulher trans ficarem iguais aos de uma mulher cisgênero. Com essa mudança hormonal no corpo muitas coisas acontecem, mudanças de temperamento, mudanças emocionais, metabólicos e na libido. Para ler mais sobre o assunto Clique aqui.
A maioria das pessoas trans começam a tomar hormônios por conta própria visto que o acesso a saúde para essa população é bastante complicada (Para ler mais clique aqui) e comigo não foi diferente, com 20 anos peguei informações na internet como muitas fazem e comprei uma cartela de anticoncepcional que muitas usam para fazer a terapia hormonal, lembrando que eu NÃO INDICO isso, comecei escondida de amigos e familiares, não comentei com ninguém o que eu estava prestes a começar e meu corpo começou a responder bem rápido aos efeitos dos hormônios principalmente na parte mamária, acho que com apenas três meses de uso meus seios começaram a crescer, meu pai percebeu as mudanças e comentou com a minha mãe à respeito, que mais tarde mexeu nas minhas coisas e achou a cartela de anticoncepcional, a partir daí deu-se início a uma nova fase da minha vida que até então era secreta e foi quando eu tive que explicar tudo a ela da maneira mais calma e didática possível, o vídeo que eu postei acima me ajudou muito na hora de explicar a situação aos meus pais, e viram que a situação que aquelas crianças passaram eram as mesmas que eu passei.
Depois que tudo foi revelado minha mãe achou que era hora de eu fazer isso da forma correta, com acompanhamento de um endocrinologista, inicialmente procuramos uma endocrinologista que já conhecíamos, mas ela só estava acostumada em cuidar de casos mais simples como diabetes e problemas da tireóide por exemplo, então ela mencionou o Instituto de Endocrinologia do Rio de Janeiro onde existe uma equipe especializada em cuidar de pessoas trans.
Então eu iniciei meu tratamento no IEDE no Rio de Janeiro, no ambulatório destinado à pessoas trans com uma equipe multidisciplinar com psicologia, psiquiatria e endocrinologia. Clique aqui para conhecer o IEDE
Como sempre começo falando de alguma experiência pessoal, vou começar contando como eu iniciei nessa vida de hormônios, não vou indicar medicamentos visto que isso só uma endocrinologista poderá fazer por você e também não quero ser responsável por nenhum efeito colateral indesejado para algum leitor ou leitora, vamos lá?!
Primeiramente, precisamos entender o que é disforia de gênero, é uma condição caracterizada pelo desconforto persistente com características sexuais ou marcas de gênero que remetam ao gênero atribuído ao nascer e muitas vezes essa insatisfação começa bem cedo, ainda na infância e é aí que o hormônio entra, para ajudar a pessoa trans a ficar mais confortável no corpo dela. O hormônio no caso das mulheres trans serve para redistribuir gorduras, fazendo as gorduras ficarem em locais tipicamente femininos como quadril por exemplo, desenvolvimento de mamas, suavização da pele e o afinamento de pêlos, atribuído a um bloqueador de testosterona para fazer os níveis de testosterona caírem e o de estrogêno aumentarem, fazendo assim os níveis hormonais da mulher trans ficarem iguais aos de uma mulher cisgênero. Com essa mudança hormonal no corpo muitas coisas acontecem, mudanças de temperamento, mudanças emocionais, metabólicos e na libido. Para ler mais sobre o assunto Clique aqui.
Vídeo sobre crianças trans.
A maioria das pessoas trans começam a tomar hormônios por conta própria visto que o acesso a saúde para essa população é bastante complicada (Para ler mais clique aqui) e comigo não foi diferente, com 20 anos peguei informações na internet como muitas fazem e comprei uma cartela de anticoncepcional que muitas usam para fazer a terapia hormonal, lembrando que eu NÃO INDICO isso, comecei escondida de amigos e familiares, não comentei com ninguém o que eu estava prestes a começar e meu corpo começou a responder bem rápido aos efeitos dos hormônios principalmente na parte mamária, acho que com apenas três meses de uso meus seios começaram a crescer, meu pai percebeu as mudanças e comentou com a minha mãe à respeito, que mais tarde mexeu nas minhas coisas e achou a cartela de anticoncepcional, a partir daí deu-se início a uma nova fase da minha vida que até então era secreta e foi quando eu tive que explicar tudo a ela da maneira mais calma e didática possível, o vídeo que eu postei acima me ajudou muito na hora de explicar a situação aos meus pais, e viram que a situação que aquelas crianças passaram eram as mesmas que eu passei.
Depois que tudo foi revelado minha mãe achou que era hora de eu fazer isso da forma correta, com acompanhamento de um endocrinologista, inicialmente procuramos uma endocrinologista que já conhecíamos, mas ela só estava acostumada em cuidar de casos mais simples como diabetes e problemas da tireóide por exemplo, então ela mencionou o Instituto de Endocrinologia do Rio de Janeiro onde existe uma equipe especializada em cuidar de pessoas trans.
Então eu iniciei meu tratamento no IEDE no Rio de Janeiro, no ambulatório destinado à pessoas trans com uma equipe multidisciplinar com psicologia, psiquiatria e endocrinologia. Clique aqui para conhecer o IEDE
Bom gente, esse foi o retorno ao blog, espero que tenham gostado do assunto e em breve tem mais! beijinhos e até a próxima! :)
Além de escrever muitíssimo bem, o conteúdo da sua história de vida é muito bonito, não esquecendo o realce que faz aos seus maiores amigos, que são seus pais.
ResponderExcluirParabéns e muitas felicidades.
Olá boa tarde, tudo bem?! Que bom que gostou desse post, em breve mais posts!
ExcluirObrigada! Beijo e boa tarde